A sentença n. 15991 de 2011 da Corte de Cassação oferece uma importante reflexão sobre a responsabilidade no âmbito sanitário, em particular sobre a avaliação da causalidade nos casos de dano sofrido por pacientes. Neste caso, os pais de um recém-nascido solicitaram indenização por danos sofridos em decorrência de supostos erros médicos durante o parto, levantando a questão da responsabilidade dos profissionais da saúde e do nexo causal entre a conduta dos sanitários e o evento danoso.
No caso específico, os cônjuges C. e T. processaram a Casa Generalícia Fatebenefratelli pelos danos sofridos pelo seu filho, que foi reconhecido com uma invalidez permanente de 100%. O tribunal de Roma acolheu o pedido de indenização, mas a decisão foi contestada pela Casa Generalícia, levando o caso a apelação e posteriormente à Cassação.
A Corte analisou diversos aspectos da responsabilidade civil, enfatizando como, para estabelecer a responsabilidade dos sanitários, é fundamental demonstrar o nexo de causalidade entre sua conduta e o evento danoso. Em particular, a sentença reitera que o juiz deve considerar todos os fatores, incluindo as condições preexistentes do paciente, sem cair em uma lógica de fracionamento da responsabilidade.
A presença de causas naturais que possam excluir a ação do causador do dano deve ser avaliada com rigor, evitando atribuir responsabilidade com base em critérios equitativos.
A sentença Cass. n. 15991 de 2011 marca um ponto firme na jurisprudência sobre a responsabilidade médica, esclarecendo que a avaliação do nexo causal não pode ocorrer através de um critério equitativo ou proporcional. Os juízes devem analisar com atenção as provas e as circunstâncias do caso concreto, assegurando que a responsabilidade seja estabelecida de forma clara e precisa. Esta abordagem não apenas protege os direitos dos prejudicados, mas também promove um comportamento mais responsável por parte dos profissionais da saúde.
Em conclusão, a sentença em questão oferece reflexões significativas sobre a responsabilidade dos sanitários, destacando a importância de uma análise rigorosa da causalidade nos casos de dano. É fundamental que os profissionais da saúde compreendam as implicações de suas ações e que os pacientes sejam protegidos de maneira adequada.
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