Um acidente causado por um buraco, por um pavimento rodoviário danificado ou por uma tampa de esgoto saliente não é uma simples fatalidade. Muitas vezes representa a consequência direta de uma manutenção negligenciada ou inadequada por parte da entidade pública proprietária da estrada. Lidar com as consequências de um evento semelhante, que podem incluir danos ao veículo ou, nos casos mais sérios, lesões pessoais, requer clareza e um conhecimento preciso dos próprios direitos. Como advogado especialista em indenização por danos em Milão, o Dr. Marco Bianucci acompanha os cidadãos no complexo caminho para obter a justa reparação pelos prejuízos sofridos.
O quadro normativo de referência para os danos causados por uma má manutenção rodoviária é oartigo 2051 do Código Civil, que disciplina o chamado 'dano por coisas sob custódia'. Esta norma estabelece uma forma de responsabilidade objetiva a cargo de quem tem a custódia de um bem, neste caso a entidade pública (Município, Província, ANAS) responsável pela estrada. Isso significa que a entidade é obrigada a indenizar os danos provocados pelo próprio bem, a menos que consiga provar o 'caso fortuito', ou seja, um evento imprevisível e inevitável que causou o dano, totalmente alheio à sua esfera de controle.
Para obter a indenização, a pessoa lesada deve demonstrar dois elementos fundamentais: o dano sofrido (por exemplo, a quebra de uma suspensão, uma queda com lesões consequentes) e o nexo causal, ou seja, a ligação direta entre a condição anômala da estrada (o buraco) e o dano. Não é necessário provar a culpa da entidade; é a própria entidade que, para se eximir da responsabilidade, deve fornecer a prova liberatória do caso fortuito, um ônus probatório muitas vezes difícil de satisfazer.
Obter uma indenização da entidade pública requer uma ação oportuna, precisa e estratégica. A abordagem do Dr. Marco Bianucci, advogado especialista em indenização por danos em Milão, concentra-se na construção de uma sólida base probatória desde as primeiras fases. A estratégia articula-se em passos claros: uma análise preliminar detalhada para avaliar a fundamentação do pedido, a orientação na recolha de todas as provas necessárias (fotografias geolocalizadas, testemunhos, relatórios de eventuais forças de segurança que intervieram, orçamentos de reparação e atestados médicos) e a elaboração de um pedido formal de indenização por danos enviado à entidade responsável. O objetivo é favorecer uma resolução extrajudicial rápida e eficaz, mas o Escritório está preparado para iniciar a ação legal caso a entidade se mostre inadimplente.
O direito à indenização por danos decorrentes de um ilícito, como o em questão, prescreve em cinco anos a partir do dia em que o incidente ocorreu. No entanto, é fundamental agir o mais rápido possível para evitar que as provas (como a presença do próprio buraco) sejam alteradas ou desapareçam em consequência de intervenções de manutenção.
É crucial documentar tudo imediatamente. Tire fotografias claras do buraco, do dano ao veículo ou à pessoa, e do contexto rodoviário (incluindo sinais ou referências). Se presentes, recolha os dados de eventuais testemunhas. Se as lesões forem significativas ou a dinâmica complexa, é sempre aconselhável solicitar a intervenção das forças de segurança (Polícia Local ou Carabinieri) para que elaborem um relatório.
Na maioria dos casos, a entidade proprietária da estrada é considerada responsável com base no art. 2051 c.c. No entanto, poderá ser exonerada de responsabilidade se demonstrar o 'caso fortuito'. Exemplos podem ser um evento atmosférico de excecional magnitude que criou o buraco poucos instantes antes do sinistro, ou uma conduta de condução manifestamente imprudente por parte do lesado que teve um papel exclusivo na causa do acidente.
A visibilidade e as dimensões do buraco são elementos que são avaliados. A jurisprudência pode, por vezes, reconhecer um 'concurso de culpa' do lesado se a anomalia rodoviária era tão evidente que podia ser facilmente evitada com a diligência ordinária. Cada caso, porém, é analisado individualmente, considerando fatores como a iluminação, as condições do tráfego e a velocidade de percurso.
Se sofreu um dano devido a um buraco ou a uma estrada danificada em Milão, é seu direito pedir e obter a justa indenização. Compreender o procedimento e agir corretamente desde o início é essencial para o sucesso do pedido. Para receber uma análise aprofundada da sua situação e definir a estratégia mais adequada, contacte o Escritório de Advocacia Bianucci. O Dr. Marco Bianucci fornecerá a assistência necessária para proteger os seus interesses perante a administração pública.